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TREM BLINDADO PAULISTA DE 1932

A década de 1930, asseguram os especialistas,  foi o princípio do fim das ferrovias. Curiosamente, também foi um período em que elas se destacaram como coadjuvantes de acontecimentos que marcaram aqueles tempos. Um dos mais lembrados pelos estudiosos prende-se à participação do trem no transporte de tropas na Revolução de 1932, que colocou São Paulo contra o resto do Brasil, uma guerra civil travada em nome das eleições e da Constituição. São Paulo podia se dar a esse luxo: era dono de uma malha formada por cinco importantes estradas de ferro que haviam propiciado a integração do estado, ainda no século passado, em favor da cafeicultura.

Além de levar os soldados para as frentes de batalha, o trem foi adaptado pelos paulistas para, "fazer incursões nas linhas inimigas". O "Fantasma da Morte", como foi apelidado pelos combatentes, era uma composição formada por dois carros, Camuflados - era pintado com listas de diversas cores. Armado com canhão de 75 milímetros e metralhadoras pesadas nos flancos, carregava dois potentes holofotes na parte superior. "Quando ele entrava nas posições inimigas, fazia funcionar os holofotes, iluminando as trincheiras adversárias".

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